lunedì 2 giugno 2014

Grandes teólogos protestantes: Emil Brunner



INTRODUÇÃO
Nesta reflexão tentaremos, de uma forma sintetizada, compreender e interagir com as opiniões do teólogo suíço Emil Brunner que, à semelhança de Karl Barth, se posicionou a favor da conhecida Teologia Dialética, movimento que criticou a Teologia Liberal e propôs uma recondução da teologia em direção ao pensamento dos reformadores. Entretanto, apesar da concordância com alguns postulados de Barth, Brunner estabeleceu seu próprio caminho em algumas de suas formulações e que o levou a ser criticado pelo próprio Karl Barth.
Durante o período de amizade com Barth, Brunner publica Experiência, Conhecimento e Fé (1921) em que acusa a teologia moderna de estar eivada de psicologismo e de historicismo que nada mais representam do que o reducionismo e a fuga da verdadeira perspectiva da fé. Em 1924 sua obra A Mística da Palavra, examina o sistema de Schleiermacher para concluir que este havia transformado a fé em uma indiferenciada filosofia da identidade. Como consequência dessas obras, é nomeado nesse mesmo ano professor de Dogmática na Universidade de Zurique passando a partir de então a ser, mesmo depois da controvérsia da revelação natural, a ser associado à nova teologia evangélica nos anos seguintes.
Nossa intenção é sintetizar o centro das ideias brunnerianas e tentar identificar sua relevância para o presente da teologia. Podemos dizer que, à similaridade de Karl Barth, Emil Brunner se conservou na fronteira teológica que caracterizou o século 20, pois com sua abordagem criticou o liberalismo que julgava a razão como critério de avaliação da verdade.
Ao mesmo tempo Brunner também não agradou aos conservadores protestantes, pois com sua “Imago Dei”, negou os efeitos mais drásticos do pecado no homem, considerando este com um ser que ainda é dotado de inclinações espirituais que o aproximem de Deus. Portanto, em sua Dialética, Brunner encoleriza os liberais, sem, contudo, agradar aos conservadores, que esperavam uma dogmática mais calvinista em sua antropologia.

1.VIDA
Brunner nasceu em Winterthur, na Suíça alemã, em 23 de dezembro de 1889 e morreu em Zurique, em 06 de abril de 1966. Transcorreu grande parte de sua existência na pátria, mas também viveu no exterior: na Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Japão. Realizou seus estudos licenciais em Zurique, formando-se em 1908.  Depois se dedicou aos estudos teológicos, primeiro em Zurique, depois em Berlim e Nova York e finalmente de novo retorna à Zurique, onde obteve o doutorado em teologia em 1913. Foi membro e pesquisador do Seminary de Nova York, de 1919 a 1920, foi consagrado para o ministério pastoral da Igreja Evangélica Reformada (calvinista), permanecendo de 1916 a 1924 como pastor em Obstalden, onde acompanhou a irrupção das novas ideias teológicas decorrentes da obra de Karl Barth, com quem se associa quase que imediatamente.  De 1926 ate sua morte (1966), foi professor de teologia em Zurique.
2.OBRAS
Das Symbofische in derKeligiõsen Erkenntnis. Beitrage gu einerDheorie des Religiõsen E rk ennens (O Simbolico no Conhecimento Religioso.
Contribuicoes a uma Teoria do Conhecimento Religioso, Mohr, Tubingen, 1914).
Die M ystik und das Wort (A Mistica e a Palavra, Mohr, Tubingen, 1924).
Ehilosophie u n d Offenbarung (Filosofia e Revelacao, Mohr, Tubingen, 1925).
DerMittler (O Mediador, Mohr, Tubingen, 1927).
Eeligionsphilosophie ProtestantischerDheologie (Filosofia da Religião na Teologia Protestante, Oldenbourg, Munique, 1927).
G o ttu n dM en sch (Deus e o Homem, Mohr, Tubingen, 1930).
Naturund Gnade, Gesprãch m itE a r l Barth (Natureza e Graça, Dialogo com Karl Barth, Furche, Berlim, 1934).
Das WortGottes und, dermoderne Mensch (A Palavra de Deus e o Homem Moderno, Furche, Berlim, 1937).
DerMensch im Widerspruch (O Homem em Conflito Consigo Mesmo, Furche, Berlim, 1937).
Wa h rh e ita ls Begegnung (A Verdade Como Encontro, Furche, Berlim, 1938).
Offenbarung und, Dernunft (Revelação e Razão, Zwingli, Zurique, 1941).
Gerechtigkeit, E in e Eehre von derGrundgesetgen derGesellschaftsordnung (Justica. Doutrina sobre os Principios Fundamentais da Ordem Social, Zwingli, Zurique, 1943).
Dogma tik. Em tres volumes, intitulados respectivamente:
I - Die Christliche Eehre von Gott (A Doutrina Crista de Deus, Zwingli, Zurique, 1946).
II - Die Christliche Eehre von Schõpfungund Erlõsung (A Doutrina Crista da Criação e da Redencao, Zwingli, Zurique, 1950).
III - D ie Christliche Eehre von derKirche, von Glauben und, von d e rV o lle n d u n g ff Doutrina Crista da Igreja, da Fe e da Consumacao, Zwingli, Zurique, 1960).
Das Ewige als Z u k u n ftu n d Gegenwart (O Eterno como Futuro e como Presente, Zwingli, Zurique, 1953).
Tese
3.A TEOLOGIA DE EMIL BRUNNER
3.1A teologia dialética
A sociedade está doente e o maior sintoma dessa doença são as ideologias que levam o homem à destruição pelo seu caráter sedutor e pela beleza idealista da sua mensagem. Brunner reconhece que a época em que escreve é um período de transição. A grande questão não é mais reconhecer esse fato, mas, sim, como o Cristianismo se insere nele. A função da teologia, portanto, não é apenas propagar a fé, mas restabelecer seu primado numa sociedade ideologizada.
Contudo, a fé cristã está imersa pelo escombro liberal que se condensara ao longo dos séculos XIX e XX por meio de um brutal revisionismo dos conceitos de fé até então considerados como axiomáticos no cerne do cristianismo. Contra o liberalismo teológico, que quer se exaltar ao misticismo como o climax da cultura religiosa. Brunner afirma que o misticismo é o contrario da fé, na medida em que procura alcançar a Palavra de Deus através de urna experiência imediata.
Segundo Brunner, não pode haver senão uma exclusão reciproca entre a fé baseada na experiência mística, por um lado, e a humilde escuta da Palavra de Deus, por outro lado. Mas isso não significa explica, ele, que a teologia possa garantir uma posse segura da Palavra de Deus. Gradualmente, diz Brunner, os conceitos bíblicos dualistas foram substituídos por um idealismo progressivo, monístico e otimista; as doutrinas bíblicas da salvação e da revelação por ideias estóicas e platônicas. O “Filho de Deus”, o Messias foi transformado num gênio e herói religioso; creatio ex nihilo, tornou-se creatio, continua, isto é, evolução. A salvação foi identificada com comportamento religioso e melhoria ética; julgamento e perdão foram transformados em valores subjetivos de um tipo sentimentalmente religioso.
Portanto, conclui Brunner, uma teologia que quiser ser verdadeiramente teologia deve ter inicialmente uma função negativa, ou seja, quando Deus fala, a teologia deve tirar do caminho tudo aquilo que pode impedir a sua palavra e a nossa escuta, inclusive a teologia. Por conseguinte, a teologia não e uma construção, mas sim uma purificação. Não é por acaso que os preceitos da Bíblia são muito mais “negativos” do que afirmativos. “Nos escritos dos profetas, os “Nãos” são muito mais frequentes do que os Sins; assim como a mais excelsa revelação de Deus e a Cruz. Deus obtém os seus direitos quando o homem confessa as suas culpas”.
Somente através da contradição entre duas ideias - Deus e o homem, graça e responsabilidade, santidade e amor - e que podemos captar a verdade contraditória de que o Deus eterno entra no tempo ou de que o homem pecador e declara do justo. “A teologia dialética e o modo de pensar que protege esse caráter paradoxal próprio do conhecimento religioso das especulações não paradoxais da razão”.
Toda a teologia brunneriana se caracteriza p o r dois traços fundamentais: a) a colocação dialética dos problemas70; b) a solução positiva dos mesmos, solução que Brunner esta em condições de alcançar por ter concebido a dialética não como repulsão entre os opostos, como fizera Barth, mas sim como atração como tinha feito, ainda que não propriamente do mesmo modo.
A tese da estrutura dialética de teologia e reafirmada ainda em Der Mensch im Widerspruch, uma das obras mais profundas e maduras de Brunner. Nessa obra, podemos ler: “Se a fé significa que o pensamento e a vontade do homem capitulam diante da verdade e da vontade de Deus, então a teologia nunca poderá ser outra coisa senão uma tentativa de transcrever, de alguma maneira, a controvérsia entre a Palavra de Deus e o pensamento do homem. Por isso, uma teologia genuína só pode ser dialética”. E mais adiante, no mesmo livro, Brunner nos revela que desde 1925 a dialética entre a lei e o Evangelho era o ponto central de sua teologia.
Tudo isso para nos dizer que a teologia liberal dissocia-se tão completamente do espírito da Reforma como ainda mais do próprio NT.  O fundamentalismo e a ortodoxia em geral são uma petrificação do cristianismo; e o modernismo e todas as doutrinas de imanência são a sua dissolução. Assim, a nova teologia que ele propõe junto com o seu colega da Basiléia, pelo menos nesse momento, é uma teologia que revise toda a ortodoxia, não para suprimi-la, mas para estabelecer uma nova base de diálogo com o seu tempo, com a sua realidade histórica e intelectual.
É por isso que Brunner diz: Nossa crítica ao fundamentalismo e a ortodoxia é de outro tipo. Esse tipo de pensamento não tem renunciado a substância do cristianismo, à moda do liberalismo. A ortodoxia erra em sua insistência na rigidez e finalidade de sua forma geral, por causa de sua falta de discernimento crítico, supõe ser essencial à sua existência.
A revelação de Deus nunca pode ser uma verdadeira revelação sem ser, ao mesmo tempo, um disfarce, uma auto-ocultação. “Deus encarnado” significa que o Mediador, quando apareceu na história, foi o verdadeiro homem. O Filho de Deus incógnito caminhou entre os homens. Somente a fé pode penetrar o véu. “Carne e sangue não tem revelado a ti” (Mt 16.17). A ortodoxia tem continuamente tentado provar, por argumentos históricos, que Jesus era o Deus homem.
É uma tentativa para mitigar a suspeita do cético que ele poder ter sido um mero homem. Esta tentativa de prova histórica tem conduzido a ortodoxia ao conflito com a ciência. (...). As Escrituras – e somente as Escrituras – são a Palavra de Deus. O que é dito do Deus encarnado é verdade na revelação na Bíblia. Para ser uma revelação real ela deve ser velada.
A Palavra de Deus na Escritura é muito pouca coisa para ser velada. A Palavra de Deus na Escritura é muito pouca para ser identificada com o Cristo segundo o Espírito. As palavras das Escrituras são humanas, isto é, Deus fez uso de humanos, e, portanto, frágeis e falíveis palavras de homens que estão sujeitos a errar. Mas os homens e suas palavras são os meios através dos quais Deus fala aos homens e no homem. Somente através de um sério equívoco a fé genuína encontrará satisfação na teoria da inspiração verbal da Bíblia.
Para Brunner, há uma tensão entre a Palavra de Deus e o pensamento do homem. Enquanto que para os liberais, a Revelação pode ser conhecida através das faculdades naturais da razão, Brunner declara que tal evento só é possível não em função da razão, mas sim da contradição entre razão e revelação, Deus e o homem, lei e Evangelho, ou seja, é através desta contradição que a verdade sobre Deus pode ser captada, pois Deus, sendo eterno e santo, entra no tempo em busca do homem pecador. É sob esta perspectiva que a teologia deve ser feita.
Portanto, teologia dialética é a reflexão que respeita as fronteira da religião e a da razão, porque são paradoxais entre si. Com este posicionamento, Brunner acentua que a Revelação, sendo transcendental, não pode ser domesticada pelo pensamento, pois este se conforma em apenas compreender ou “possuir”, e não em crer.
Desta forma então, podemos discernir em alinhamento das ideias de Brunner com as de Barth, pois para o teólogo da Basiléia a contradição entre Deus e o homem, significava a limitação do segundo em alcançar o primeiro. Deus sendo “o totalmente outro”, não pode ser alcançado pela razão em função desta ter sido prejudicada por causa da queda. No entanto, há uma trincheira entre os dois teólogos, pois para Emil Brunner esta “incapacidade” não é total e plena.
O homem, segundo ele, é capaz de voltar-se para Deus e compreendê-lo, pois a queda não destruiu completamente esta possibilidade. Ainda há no homem as condições que permitam seu contato com o Sagrado. Portanto, Brunner diz que a contradição entre Deus e homem age no mesmo como uma “força de atração”. São opostos e, logo, se atraem.
Com esta compreensão, fica então patente que Emil Brunner, é claro, não concorda com a depravação total tão defendida pelos calvinistas e de quem Barth sentia-se alinhado. Para Karl Barth não há nada no homem que o torne em condições naturais de receber a revelação de Deus, pois o mesmo se encontra em total estado de queda e depravação. Ainda que seja possível para este a realização de boas obras, que visem minorar os sofrimentos humanos, tais inclinações não são intensas a ponto de nos colocar favoravelmente diante do Criador. Destarte, a contradição entre Deus e o homem é incongruente.
Deus é pura transcendência e não pode ser objeto da razão, pois esta está aprisionada pelo pecado. Já a insistência de Brunner em enxergar no homem uma capacidade inerente, o levou a ser fortemente criticado por Barth. Brunner, aliás, passaria o resto de sua vida tentando se explicar e se defender das acusações de Karl Barth, que via em suas formulações uma reaproximação com a teologia católica da apreensão natural do homem sobre a revelação.
4.O PONTO DE CONTATO
Brunner e Barth
Para explicar a maneira como seria possível ao homem chegar a Deus por meios inerentes, mesmo admitindo que o mesmo seja um ser atingido, manchado e alijado pelo pecado, Emil Brunner desenvolve um conceito que ele chamou de Ankniipfungspunkt ou “ponto de contato”. Assim, a razão humana é dotada de uma disposição natural para receber a revelação de Deus. Vejamos como ele a define:
Se o homem fosse apenas um objeto em que Deus faz alguma coisa, um recipiente no qual Ele derrama alguma coisa, então se poderia falar da revelação mesmo sem conhecer nada do ser que sofre a ação. Contudo, já que ela é um encontro pessoal, é necessário aprender a conhecer a pessoa a cujo encontro Deus vai e o modo como essa pessoa se apresenta para tal encontro com Deus... O fato de que Deus se manifesta mediante sua Palavra pressupõe que o homem seja um ser criado para esse gênero de comunicação através da Palavra (...). Esse fato, já evidente em si mesmo, deve ser tanto mais fortemente ressaltado quando se sabe que uma falsa explicação da sola gratia e o temor de cair na doutrina pelagiana ou na do sinergismo levaram a ponto de trocar a pura receptividade do homem na Revelação por uma passividade objetiva, em que à parte do homem poderia ser geralmente eliminada.
Ou seja, se Deus ao se manifestar não encontra um homem que lhe seja idôneo para corresponder-lhe, tal manifestação seria desnecessária. Ele só o faz porque o homem mantém suas faculdades em condições de atender o Criador. O homem pode receber a Palavra e o Espírito Santo, pois ele tem um “ponto de contato”, uma “imago Dei” formal, que foi mantida a despeito do pecado.
Ao ser duramente criticado por Karl Barth, Brunner se defendeu dizendo que sua formulação não negava a doutrina reformada de “sola gratia”, pois este “ponto de contato” era apenas a capacidade não perdida de receber a Palavra, no entanto, o “crer” e “ouvir” dependeria da própria Palavra de Deus. Ou seja, todo homem é capaz de receber a Palavra de Deus, mas crer nesta Palavra depende da própria Palavra, pois a fé é uma obra divina e é a própria Palavra que a comunica.
Para Emil Brunner há a perfeita coordenação entre a Graça e a Razão, visto que a primeira, sendo de caráter subjetivo, nos fornece um conhecimento de Deus mais eficiente, pois a razão, que é de caráter objetivo e natural, nos fornece também um conhecimento sobre Deus, porém “opaco e incerto”. Portanto, Brunner não exclui o conhecimento natural, porém o considera incompleto, sendo, então, necessária à influência da graça divina. Este conhecimento natural defeituoso e insuficiente é sim fruto do pecado, mas é existente, pois o pecado não aniquilou o conhecimento do homem sobre Deus e sim o fragilizou e, por causa disso, a dependência de Deus continua, apesar do pecado.

CONCLUSÃO
Ainda que inconsciente a teologia de Brunner se faz sentir no evangelicalismo hodierno, pois apesar de não se falar em uma “bondade inerente” ou conhecimento próprio, o movimento evangelical no Brasil, na prática, abandonou as doutrinas da depravação total  da“sola gratia”.
A carecida miséria e incapacidade humana em se achegar a Deus não são mais acentuadas. Fala-se muito nas pessoas que estão com “sede de Deus” e “tomar posse”, pela fé, como se esta fé pertencesse ao homem, podendo este, quando bem quiser, depositar em Jesus. Não se fala mais de um pecador perdido, morto espiritualmente em delito e pecado e que se não for pela graça de Deus para regenerá-lo dando-lhe o dom da fé, o mesmo está condenado.
A forma como a evangelização é feita não leva em conta a total vinculação do homem em relação a Deus para ser salvo. É como se a parte de Deus já estivesse feita e agora quem age é o homem que basta depositar sua fé. Ou seja, há no próprio homem o poder para crer. O seu livre-arbítrio é a faculdade que toma a decisão, ou não, de abraçar o Cristo da fé. Portanto, ainda que não se fale de uma “imago Dei” presente no homem, ou, em “ponto de contato”, a forma como o evangelicalismo se desenvolve no Brasil se alinha com as convicções de Emil Bruner.
Seria o Brunnerianismo uma forma de semipelagianismo? Parece-nos que sim, pois o semipelagianismo, típico do evangelicalismo contemporâneo, admite um homem que é um pecador, cujas faculdades foram corrompidas em função do lapso no Édem. No entanto, também admite que este pecador, apesar de seu estado de escravidão espiritual, pode por si mesmo chegar a Deus.
É claro que o semipelagianismo declara que a salvação pertence ao Senhor e que o pecador é salvo pela graça, porém esta é apenas uma influência sobre o pecador, que tendo condições de se voltar para Deus, recebe tal influência e decide se entregar. É desta forma que se evangeliza no Brasil. Assim, empregando os métodos adequados, dizem eles, o homem virá a Deus.
Apesar de seu protestantismo, Brunner não considerou os efeitos completos da queda. O homem está morto. Não há nele sequer a menor condição de uma reconciliação. O homem natural segue o curso do próprio coração (Ef. 2: 3) e está separado de Deus. Sua única chance é a graça que regenera, comunica a fé e promove o arrependimento. É a graça de Deus que restaura e redireciona as faculdades do homem, garantindo assim, eficazmente, o acesso à reconciliação com Deus.

Bibliografia
ALTMANN Walter. Lutero e Libertação. S.Leopoldo/S.Paulo, Sinodal/Ática 1994.

Atividade elaborada sob solicitação do Prof. Dr. Pe. Claudio Dionizio Rocha Santos, para a disciplina Teologia Protestante e Oriental, sendo esta parte de uma das avaliações do curso.
Aracaju – SE, maio/2014

Natanael Gomes Duarte

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