martedì 25 febbraio 2014

Plano de curso - Teologia Oriental e Protestante



Plano de curso



Unidade Acadêmica: Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição – Aracaju
Curso: Teologia
Período: III
Matéria: Teologia Oriental e Protestante
Créditos : 2
Professor: Claudio Dionizio Rocha Santos
Semestre letivo: 2014/1


Ementa
Elementos geradores e identificadores do pensamento teológico Ortodoxo e Protestante.
OBJETIVOS
Aprender sobre a teologia Ortodoxa e Protestante, fundamentando a análise das teologias atuais através do estudo de seus elementos geradores e principais movimentos formadores desde a Idade Média.


Fatos e Conceitos


Procedimentos e Habilidades

Atitudes, Normas e Valores
Conhecer os princípios e movimentos básicos da Teologia Ortodoxa e Evangélica
Compreender e refletir a respeito da influência de fatores religiosos, políticos, sociais e econômicos na consolidação das teologias Ortodoxa, Protestante e Evangélica


CONTEÚDO PROGRAMATICO
1.      Os fatores genéticos da separação
a)     As causas religiosas
b)     As causas políticas, sociais e econômicas
c)     Os problemas historiográficos e metodológicos no estudo da questão
2.      A propagação e ramificação da Ortodoxia e do Movimento Reformado
a)     Mapa da Ortodoxia
b)     Reforma e Contrarreforma
c)     Do protestantismo ao neoprotestantismo
3.      Aspectos essenciais da teologia Ortodoxa
a)     Liturgia: ponto de encontro entre céu e terra
b)     Doutrina: a fé dentro das Igrejas Ortodoxas
c)     Ícone: revelação por imagens
d)     A vida monástica como “academia da santidade”
e)     A Piedade popular
f)      Missionariedade
4.      Aspectos essenciais das teologias Protestante e Evangélica
a)     Protestantismo e teologia antiga e patrística
b)     Protestantismo e a teologia medieval
c)     Eixo e método da teologia da Reforma: Palavra, Evangelho e Pregação
d)     Falibilidade humana e fé: protestantismo e antropologia
e)     Eclesiologia, ecumenismo
f)      Sacramentos
g)     História e escatologia
h)     Dimensão trinitária
5.      Os grandes teólogos do século XX e suas linhas-mestre
a)     Barth e a teologia da palavra de Deus
b)     Brunner e a teologia dialética
c)     Tillich e a teologia da correlação
d)     Niebuhr e a teologia apologética
e)     Bultmann e a teologia existencialista
f)      Culmann e a teologia bíblica

g)     Bulgakov e a sofiologia
h)     Florovsky e a síntese neo-patrística
i)       Lossky e a teologia mística
6.      Perspectivas teológicas
a)     A reforma cautelosa da ortodoxia
b)     Renovação litúrgica no mundo protestante e Evangélico
c)     Inculturação
d)     Ecumenismo e diálogo inter-religioso
METODOLOGIA
Palestras expositivas com utilização de multimídia.
Leituras dirigidas, trabalhos em grupo.
Estudos de caso e debates em sala
Critério DE AVALIAÇÃO
2 provas (50%).
Elaboratum e discussão do mesmo com o professor (50%).
bIBIOGRAFIA bÁSICA[1]
Magistério Católico
Concílio de Trento, Decreto De Justificatione[2].
Concílio Vaticano II: Decreto Unitatis Redintegratio[3].
João Paulo II, Carta Encíclica Ut Unum Sint[4].
Catecismo da Igreja Católica (CEC 1987-2016)[5].
Declarações conjuntas
Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação da Federação Luterana Mundial e da Igreja Católica (31 de Outubro de 1999) [6].
Comissão Mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa, As consequências eclesiológicas e canônicas da natureza sacramental da Igreja: Comunhão eclesial, colegialidade e autoridade[7].
Papa João Paulo II; Sua Santidade Mar Dinkha IV, Declaração cristológica comum entre a Igreja Católica e a Igreja assíria do Oriente[8].
Manuais
Orlandis, J., La Iglesia antigua y medieval, Madrid, ed. Palabra, 1998, pp. 107-134, 135-159, 161-175, 177-189, 261-276, 383-397.
Martina, G., Storia della Chiesa: da Lutero ai nostri giorni, Brescia, Morcelliana, 1993; trad., História da Igreja: de Lutero a nossos dias, I, São Paulo, Loyola, 1993, 51-115, 119-183.
Mondin, B., I grandi teologi del secolo ventessimo: i teologi protestanti i ortodossi; trad., Os grandes teólogos do século vinte, São Paulo: Teológica, 2003 [integral].
bIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.      LIvros
Barth, K., Introdução à teologia evangélica, São Leopoldo, Sinodal, 1996.
Binns, J., Le Chiese Ortodosse, Cinisello Balsano, Ed. San Paolo, 20052.
Genre, E.; Rostagno, S.; Tourn, G., Le Chiese della Riforma: storia. teologia e prassi, Cinisello Balsano, Ed. San Paolo, 20062.
Illanes, J.L.; Saranyana, J.I, Historia de la teología, BAC, Madrid, 19962, pp. 116-126, 303-311, 345-352.
Lortz, J., Storia della Chiesa in prospettiva di storia delle idee, II [Evo Moderno], 19925, pp. 45-54, 95-160, 509-637.
Mateo-Seco, L.F., Díos Uno y Trino, Pamplona, EUNSA, 1998, pp. 360-387.
Pannenberg, W., Teologia Sistemática, I, Santo Andre/São Paulo, Ed. Academia Cristã/ Paulus, 2009, pp. 101-174.
Pannenberg, W., Teologia Sistemática, II, Santo Andre/São Paulo, Ed. Academia Cristã/ Paulus, 2009, pp. 328-446.
Tillich, P., Perspectivas da teologia protestante nos séculos XIX e XX. São Paulo: ASTE, 20104.
2.      Multimidia
As sandálias do pescador[9]
Luther[10]


pLANEJAMENTO DAS AULAS


Semana


Programa
I
Plano de ensino. Apresentações. Pré-teste
II
Metodologia. Discussão sobre as idéias dos filmes The Shoes of the Fisherman e Luther (pré-compreensão da tematica do curso)
III
Os fatores genéticos das separação Ortodoxa (I)
IV
Os fatores genéticos da separação Ortodoxa (II). A propagação e ramificação da Ortodoxia
V
Os fatores genéticos das separação Protestante (I)
VI
Os fatores genéticos das separação Protestante (II). A propagação e ramificação do Movimento Reformado
VII
Revisão do conteúdo. I prova
VIII
Aspectos essenciais da teologia Ortodoxa (I)
IX
Aspectos essenciais da teologia Ortodoxa (II). Aspectos essenciais das teologias Protestante e Evangélica (I)
X
Aspectos essenciais das teologias Protestante e Evangélica (II)
XI
Apresentação e discussão em sala de aula: elementos essenciais das teologias de Barth, Brunner, Tillich
XII
Apresentação e discussão em sala de aula: elementos essenciais das teologias de Niebuhr, Bultmann, Cullmann
XII
Apresentação e discussão em sala de aula: elementos essenciais das teologias de Bulgakov, Florovsky e Lossky
XIV
Introdução ao Neoprotestantismo e à Teologia do Progresso
XV
Síntese dos elementos essenciais das teologias Ortodoxa e Protestante e neoprotestantismo. II Prova
XVI
Perspectivas teológicas (I): A reforma cautelosa da ortodoxia e a renovação litúrgica no mundo protestante e Evangélico
XVII
Perspectivas teológicas (II): A Inculturação. Ecumenismo e diálogo inter-religioso
XVIII
Discussão do Elaboratum –de forma individual – com o professor



[1] Salvo exceção, os textos para discussão em sala de aula poderão ser encontrados nos blog’s: http://claudiodioniziorocha.blogspot.it/; http://losservatoredellafinistraaltrui.blogspot.com.br/
[9] Do original em inglês The Shoes of the Fisherman, 1968. Dirigido por Michael Anderson, roteiro é baseado no livro homônimo de 1963 do australiano Morris West, que fez a adaptação para o cinema.
[10] Luther é um filme alemão (diálogos em inglês e latim) de 2003 dirigido por Eric Till, financiado pela Thrivent Financial for Lutherans: uma organização sem fins lucrativos que busca apoiar iniciativas que promovam o Luteranismo.

martedì 18 febbraio 2014

Luther (filme)


Aggiungi didascalia
Luther é um filme alemão (diálogos em inglês e latim) de 2003 dirigido por Eric Till. No papel principal, Joseph Fiennes. O filme cobre a vida do reformador alemão Martinho Lutero (1483–1546), desde que ele tornou-se um monge (1505) até a Confissão de Augsburgo (1530). Foram feitos filmes semelhantes em 1928, 1964, 1965 e 1973.
Martín Lutero comienza siendo un joven lleno de ilusiones, de familia humilde y estudiante de teología en un monasterio de agustinos. Durante un viaje a Roma, pierde su confianza en la iglesia ante la corrupción que impera en los círculos papales. Impulsado por su fe y por una detenida lectura de la Biblia, empieza a cuestionarse las prácticas religiosas establecidas. La tensión se acelera cuando Lutero redacta y expone en la puerta de la iglesia de Wittenberg una lista con 95 tesis sobre las indulgencias, por las que niega al Papa cualquier derecho a perdonar pecados.
Requerido por las autoridades para retractarse, se niega a hacerlo a menos que puedan probar con evidencias de la Biblia que lo que ha escrito no es correcto. El cisma ha comenzado. Lutero comparece ante el Emperador Carlos V en la Dieta de Worms; es condenado como hereje, excomulgado y sujeto a castigo tanto por el Emperador como por el Papa. La protección de un grupo de príncipes alemanes, entre los que está Federico III de Sajonia, le ayuda a escapar de esa amenaza de muerte y le permite dedicarse a la traducción de la Biblia del latín al alemán para que todo el mundo tenga acceso a la palabra de Dios.
Mientras tanto, la postura desafiante de Lutero ha impulsado el malestar popular. Los campesinos, liderados por Andreas Karlstadt, uno de los compañeros de universidad de Lutero, empiezan a destruir reliquias e iglesias. Aterrorizado por la repercusión que sus palabras han tenido entre sus seguidores, Lutero incita a los nobles a reprimir a los campesinos. Su vida prosigue, y se casa con Catalina de Bora (una monja exclaustrada). La película termina planteando el avance de la Reforma Protestante entre los príncipes alemanes, en pugna con las fuerzas católicas lideradas por el Emperador.
Cena do Filme
Trama
La narrazione del film ha inizio il 10 novembre nel 1505, durante un temporale. Lutero, temendo di perdere la vita, stringe un patto con Dio promettendo che se fosse sopravvissuto a quella tempesta si sarebbe fatto prete e così accade nel 1507 quando intraprende la via del monachesimo. Durante il tempo trascorso al convento è continuamente agitato a causa della visione di Dio come una divinità di odio e vendetta. Lutero è così incoraggiato da Johann von Staupitz, un monaco più anziano che è il suo supervisore e mentore. Più tardi Lutero invia una lettera per Staupitz a Roma, città della quale non condivide il modo di vivere; lì vede un cranio che si pensava fosse quello di Giovanni Battista ed acquista un'indulgenza. È a questo punto che Lutero comincia a mettere in dubbio la veracità delle indulgenze.
Ritornando in Germania, Lutero comincia a predicare nella sua chiesa che Dio non è un Dio di odio, ma un Dio di amore. Affigge così le 95 tesi di Lutero sulla porta della chiesa di Wittenberg, le quali si diffondono velocemente grazie alla recente invenzione della stampa, causando un dibattito aperto riguardo alle indulgenze. Per questo atto Lutero è chiamato ad Augusta dove è interrogato dagli ufficiali della chiesa e viene scomunicato. In seguito alla sua scomunica, Papa Leone X ordina che Lutero sia consegnato a Roma e Federico il Saggio di Sassonia si fa suo protettore, impedendo che le richieste del pontefice vengano accolte. Lutero è costretto a nascondersi mentre il suo primo professore, Andrea Carlostadio, raccoglie consensi tra i contadini insofferenti alla chiesa, che si sollevano contro gli ecclesiastici. Lutero incoraggia i principi tedeschi ad agire affinché sedino le sommosse; nel frattempo traduce il Nuovo Testamento in tedesco. Lutero prende poi in sposa Katharina von Bora. Nello stesso tempo Carlo V chiama in causa gli elettori del Sacro Romano Impero, cercando di costringerli a bandire la dottrina protestante, ma tutti i principi si rifiutano di farlo e, piuttosto, si dichiarano disposti a immolarsi con la decapitazione.
Cena do Filme


Imprecisões históricas
  • No filme, Lutero refere-se a passagens da Bíblia pelo livro, capítulo e versículo. No entanto, a Bíblia não era dividida em versículos até 1546 (Pode-se presumir que isto foi feito tendo em vista que os telespectadores possam facilmente localizar o texto a que se refere Lutero.)
  • Albert de Mainz, é descrito como sendo arcebispo de dois territórios alemães antes de se tornar arcebispo de Mainz. Na vida real, ele era apenas arcebispo de Mainz, embora ele tenha sido bispo de outro território alemão, enquanto arcebispo de Mainz.
  • No filme Lutero diz que o V Concílio de Latrão contrariaria o IV Concílio de Latrão, pois um teria definido que fora da Igreja Católica não há salvação, mas outro admitiu que poderia haver salvação fora da Igreja, embora não fora de Cristo. Na vida real, estes concílios jamais se contradisseram e ambos afirmaram que "fora da Igreja Católica não há salvação", como pode ser observado no cânon 1 do IV de Latrão 1 e na Sessão 11 do V de Latrão. 2
  • Durante a cena da Confissão de Augsburgo, todos os nobres, incluindo os príncipes eleitores levantam-se contra Carlos V, na vida real, a maioria dos príncipes ainda eram católicos. Apenas dois dos sete eleitores deveriam ter protestado, o marquês de Brandemburgo e o duque da Saxónia.
  • No filme, Frederico da Saxônia recebe a Rosa de Ouro como um suborno para entregar Lutero a Roma. Na vida real, ele foi premiado com o rosa antes de conhecer Lutero.
  • No filme Lutero defende que os suicidas sejam enterrados em cemitérios, tendo ele próprio escavado a cova de uma criança suicida. Na vida real tal fato nunca ocorreu e Lutero contrariamente ao que relatou o filme, defendia que os suicidas não tivessem o direito ao enterro.3
  • O Papa Alexandre VI é dito ter tido cinco filhos. Na vida real, ele tinha mais do que isso (pelo menos dez).
(Cf. Wikipedia).
Luther King - Pastor protestante

Resenha do filme Lutero (2003)

O filme Lutero retrata a trajetória de Martim Lutero, o grande inspirador da reforma protestante que ocorreu no Século XVI. Lutero sempre alimentou o desejo de ser padre e se tornou doutor em teologia, mas a sua profunda religiosidade tomou caminhos revolucionários que confrontaram diretamente a Igreja Romana, então o poder absoluto daquela época.
Em geral um filme biografia é tomado por um excessivo romantismo e no caso de Lutero não foi diferente. Diversos momentos do filme exageram na elevação do homem Lutero, ao construir a imagem de um homem tomado de dúvidas arrasadoras e que dialoga com o diabo. Não podemos deixar de apreciar a grandeza de Lutero, mas precisamos de lucidez ao analisar os fatos. Em verdade Lutero foi um homem pragmático que sabia do tamanho de suas intenções e obra. Cruzar o caminho da Igreja não foi uma tarefa trivial e certamente Lutero tinha conhecimento dos obstáculos que estavam a sua frente. Ele tirou do seu caminho tudo o que poderia prejudicar a sua grande obra e não exitou em confrontar seus próprios amigos quando a reforma tomou caminhos violentos, como a agressão contra Igrejas.
Lutero foi um predestinado. Ele sabia que mudaria o mundo e avisou o seu tutor. Deixou claro que não deveria existir espanto se ele de fato conseguisse mudar o mundo. Começou a sua busca e embora fosse um religioso convicto, caiu em profunda decepção ao visitar Roma. Ao visitar o centro do catolicismo se revoltou com a forma como os fieis eram tratados e na grande indústria da indulgência então criada. Viu homens e mulheres em precárias condições darem tudo o que tinham em troca do caminho ao Paraíso. Já naquele momento Lutero tinha em mente que o Paraíso deveria ser acessível a todos os homens, independente de suas condições e posses.
Os sentimentos de Lutero foram resumidos em suas 95 Testes. Esse grande documento foi pregado pessoalmente por ele nas portas da Catedral de Wittemberg. A partir daquele momento suas convicções passaram a ser públicas e confrontaram diretamente a Igreja. Roma imediatamente o chamou para um interrogatório, mas com a oportuna intervenção do Príncipe Frederico o julgamento não ocorreu em Roma. Naquele momento era consenso entre todos a volta de Lutero que uma confrontação não seria oportuna. Inclusive seus amigos mais próximos o aconselharam a evitar a confrontação. Lutero relutou em dar uma resposta e pediu mais tempo. No dia seguinte a pergunta foi repetita insistentemente e Lutero finalmente respondeu que a Igreja deveria provar que as suas ideias estavam erradas. A partir daquele momento Lutero seguiu um caminho difererente e bem distante da Igreja.
O Príncipe Frederico articulou uma estratégia para Lutero ser capturado antes que a Igreja o capturasse. Isolado, Lutero traduziu a bíblia para o Alemão e enquanto isso, seus seguidores, inclusive amigos mais íntimos deram andamento a revolução, porém de um modo mais agressivo, o qual contrariou Lutero. Ao tomar conhecimento, Lutero foi imediatamente contra os seus amigos e tenta reestabelecer a ordem.
Embora Lutero tivesse boas intenções, ele não impediu o banho de sangue que a reforma provocou. As confrontações foram inevitáveis e muitas pessoas morreram em defesa de uma ou outra parte.
Vale ressaltar que o filme foi financiado pela Thrivent Financial for Lutherans. Uma organização sem fins lucrativos que busca apoiar iniciativas que promovam o Luteranismo.

Eduardo Stefani - 15/10/2011. Cf. http://www.eduardostefani.eti.br/blogs/blog1.php/2012/11/13/resenha-do-filme-lutero-2003