José
Valdo Barbosa Júnior*
Em nossa sociedade, sempre nos deparamos com situações e
ações que, para “os padrões coerentes” são visto como anormais. Porque estamos
sempre utilizando o nosso etnocentrismo, muitas vezes de forma despercebida. Para
melhor compreensão vamos observar o significado do termo. É
formado pela composição das palavras de origem grega "ethnos",
que significa "nação ou tribo", e centrismo, que indica o centro, ou
seja, coloca nossos costumes como centro de tudo.
Ainda devemos observar dentro
dos nossos lares como é muito comum os filhos receberem dos pais uma educação
de conceitos sobre temas e segui-los fielmente. Na formação familiar, recebemos
dos tutores definições que em sociedades mais conservadoras são princípios
extremamente importantes. Um exemplo de fácil assimilação é o caso do
homossexual na família guiada pelo machismo, em que a família o vê não só como
aquilo que saiu do modelo de vida deles, mas sim quando como irregularidade
(usando um eufemismo). Quando aparece uma jovem grávida, os mais velhos logo
dizem aquelas frases do tipo “se fosse no meu tempo isso não existia” ou “ela
não tem nem pai nem mãe”, colocando neste caso sua cultura de criação e seus
valores como referencial. Um outro exemplo a ser compreendido, no caso de nosso
Brasil, é a questão entre as regiões do Sul e Sudeste com a região Nordeste, em
que este último sofre preconceito por não ter a “cultura do refletir” como foi
afirmado nas últimas eleições. Contudo, devemos sempre observar as culturas dos
povos e valorizá-las além disso evitar impor a nossa sobre eles.
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