domenica 23 aprile 2017

Etnocentrismo em Questão


José Valdo Barbosa Júnior*

Em nossa sociedade, sempre nos deparamos com situações e ações que, para “os padrões coerentes” são visto como anormais. Porque estamos sempre utilizando o nosso etnocentrismo, muitas vezes de forma despercebida. Para melhor compreensão vamos observar o significado do termo.  É formado pela composição das palavras de origem grega "ethnos", que significa "nação ou tribo", e centrismo, que indica o centro, ou seja, coloca nossos costumes como centro de tudo.
Ainda devemos observar dentro dos nossos lares como é muito comum os filhos receberem dos pais uma educação de conceitos sobre temas e segui-los fielmente. Na formação familiar, recebemos dos tutores definições que em sociedades mais conservadoras são princípios extremamente importantes. Um exemplo de fácil assimilação é o caso do homossexual na família guiada pelo machismo, em que a família o vê não só como aquilo que saiu do modelo de vida deles, mas sim quando como irregularidade (usando um eufemismo). Quando aparece uma jovem grávida, os mais velhos logo dizem aquelas frases do tipo “se fosse no meu tempo isso não existia” ou “ela não tem nem pai nem mãe”, colocando neste caso sua cultura de criação e seus valores como referencial. Um outro exemplo a ser compreendido, no caso de nosso Brasil, é a questão entre as regiões do Sul e Sudeste com a região Nordeste, em que este último sofre preconceito por não ter a “cultura do refletir” como foi afirmado nas últimas eleições. Contudo, devemos sempre observar as culturas dos povos e valorizá-las além disso evitar impor a nossa sobre eles.

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