Eduardo Gomes dos Santos*
O
presente capítulo II desta obra de engenharias e rumos sociais de Gilberto
Freyre, aprofunda esta síntese que traz como título principal: “Em torno do desafio das selvas brasileiras
às três engenharias”. Este mesmo capítulo procura expressar os pioneiros
desafios da Amazônia, que sem dúvida nenhuma é uma forma favorável de demostrar
a riqueza da nossa casa comum, ela mesma traz consigo elementos nacionalmente
valiosos para todos nos brasileiros, principalmente no contexto atual em que
estamos vivendo. Ela, a própria casa comum, vem sofrendo inúmeras formas de
agressão a partir de seus povos. Essa falta de cuidado gerado um grande embate
e diversos questionamentos. A falta de organização e de cuidado gera uma
explorada e ambiciosa loucura pelos bens que este local tem a oferece, assim
vemos bem rápido uma grande desordem social de pessoas ou ate mesmos grupos e
grandes latifundiários extraindo suas riquezas, fala dessa exploração e fazer
memória de tudo que passou e vem acontecendo na historia amazônica, desde dos
tempos coloniais ate os tempos atuais, dos martírios das grandes pessoalidades
que deram suas vidas por uma causa, certa causa ao qual chamam de radicalidade,
alguns tendo o Evangelho como expiração de vida e outro seguindo os grandes
ensinamentos sociais, sindicais e filosóficos.
Em seguida nos aparece a internacionalização,
ou seja, uma espécie de fenômeno amplo, que supostamente deveria e dever nos
levar a compreender a exportação e importação de produtos e serviços, no nosso
caso são as árvores, animais, mão de obra barata ou a suposta e escondida
produção direta no mercado externo, passando por várias fases intermediárias de
comprometimento com os mercados. Nestas primeiras páginas, começamos com uma
grande pergunta que pode ser chamada também de ascese, um esforço, que não é
necessariamente ser um grande intelectual para compreender bem as propostas de
uma filosofia da Amazônia, pois essa passa a orientar e ajudar os esforços da
alta colonização do início desde quando tudo começou do caos ao nada que depois
e visto como o tudo, sua base se encontra em uma grande ruptura da ganancia
humana, da falta do caráter. Deste modo também tal filosofia da Transamazônica retrata
as ambições, as necessidades e preocupações nacionais e internacionais,
tendenciosas e ecológicas, pois cada vez mais o homem acaba destruindo a si
próprio. Sendo assim, não ver a sua inclinação tendenciosa para a desconstrução
de seu caráter e de seu amor pela casa comum, do brasileiro aos brasileiros
alguns se identificam com o Brasil por mediação do amor e do esboço nacional,
se cada brasileiro inserido no conceito de sociedade do nosso tempo vivem
completamente mornos em viver ou não ao mesmo tempo no passado e no presente.
Aqui fica bem claro visão de Gilberto Freyre,
a Transamazônica deve ser compreendida, e não apenas olhada como uma coisa
insignificante ou necessária para quando necessitamos, ela tem sua rica
contribuição, que parte de grandiosos princípios comunitários desde seus
primeiros habitantes os indígenas. A filosofia nesse sentido cumpre muito bem
seu papel, essa mesma filosofia é á que esclarece os impactos dessa iniciativa
tão abrangente, sob a ótica da engenharia física, da engenharia humana e da
engenharia social.
Aí vem
a sugestão ou em outras palavras, o convite do autor para uma política da
ecologia. Grandes foram os movimentos nos anos
70 que falaram nesse tema de vasta compreensão. Os principais grupos que
refletiram essa temática da Política da ecologia foram os movimentos de
libertação, as pequenas comunidades, ao qual se multiplicaram no Brasil as
CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base)fizeram um amplo trabalho de conscientização
politica que geraram grandes figuras politicas na época, ao qual não era um
tempo fácil, era um tempo ditado aonde o poder era a principal fonte de
crescimento pessoal, e eles tiveram ao lado deles grandes personalidades
intelectuais como Frei Betto e o Leonardo Boff e Dom Helder Câmara, Paulo
Freire com a Pedagogia do Oprimido. Vejo hoje uma sociedade perdida, perdida
pelo motivo de não está construído uma caminhada futura visando o dom precioso
da vida e o da nossa casa comum, somos todos participantes dessa caminhada de
solidariedade, caminheiros na busca da justiça social. Somente homens e
mulheres como Chico Mendes e Dorothy Stang compreenderam o que chamamos de amor
condicional, a ponto de darem sua vida, pelos menos favorecidos, aqueles ao
qual olhamos com desprezo por não terem nada de voz e nem vez, cabe a nos, não
olhamos para a região amazônica como fonte de renda e de capital, mais sim
fazemos uma chamada ao nosso raciocínio e pela razão alagarmos o nosso
pensamento, deixando o eu para traz e nos conscientizamos que somos humanos.
O que fala diante a uma destruição da mãe natureza, a mãe
Terra e a exploração dos seus nutrientes. Esse assunto que foi alvo de
muitos debates, por grandes intelectuais, pendido a todos para voltarem seus
olhares para o mundo como o todo. O Gilberto Freyre avalia que os políticos
responsáveis por administrar as grande terra samazônicas, necessitam abraçarem
com grande cuidado e respeito os desafios e estarem cientese orientados sob a
ótica das engenharias social e humana, e não só agarrados pelas ousadias da
engenharia física, para não cair na malicia de deixa apenas uma engenharia ser
a administradora da gestão. Essa é a verdadeira visão que poder ser considerada
por alguns uma grande utopia do novo político que vai se fundamenta em uma
pratix, uma pratica em um auxílio tanto ao cientista quanto do humanista, que
necessita acordarem a ponto de se provocarem zelosos. A natureza cada vez mais é desmoralizada e resumida a um simples
conjunto de recursos naturais, ou como assunto descartável, usou joga fora, em
disponibilidade apenas dos nossos mesquinhos comportamos. Os pobres, indígenas,
quilombolas, migrantes e sem-terra são meramente considerados como soluções
humanas ou pior ainda pedaço humano em colocação de um maldito alvo de
produção.
Para compreendermos bem, vamos ver quais são as três grandes
engenharias e como elas funcionam a Engenharia física, aparece em quase todas as coisas e
procedimentos das construções, como casas, pontes, instrumentos de trabalho e
tantos outros equipamentos; A Engenharia humana, cuida das relações dos homens com tais coisas, ou seja
do homem na sociedade e suas relações; A Engenharia social, cuida da camada social gerando uma ordem entre homens
uns com os outros e com seus grandes métodos de organização. Para
Freyre, essas três engenharias estão acrescentadas, a uma filosofia social
voltada para com o conflito dos aumentos tecnológicos, sem que levante se
brotem em danos da espécie humana, da vida e do procedimento humano, apontando
uma característica de vida para as populações amazônicas principalmente os
ribeirinhos que são muitas das vezes esquecidos, e sempre, estão eles, no nada
com apenas o necessário. Resumidamente é uma filosofia social que converse com
os múltiplos comediantes da sociedade e com administração, com as agências
privadas, as universidades e os diversos sistemas educativos como um todo, das
religiões que não são poucas são diversas cada um com sua linda forma de ver o
sagrado, dos movimentos sociais, todos esses responsáveis por amenizar o
desequilíbrio ecológico e um fato muito presente em nosso tempo hoje.
Tal Desafio em função da riqueza que a região
possui são os depósitos de carvão, ferro, aço e petróleo. Nesse período, este
franzindo homem chamado Freyre compara na obra o caso de países que, diante do mesmo
desafio parecido com o amazônico, puderam organizar as metodologias de
desenvolvimento Rússia, Itália, Holanda, Alemanha, Inglaterra, em que esforços
nacionais foram empregados para discernir as deficiências regionais que ocorrem
entre regiões de um mesmo país, entre Norte e sul, entre Sudeste e Nordeste,
etc. Nesses países. Ele finaliza neste assunto que o grande contratempo da
internacionalização da Amazônica é um ponto desprezível, de acordo com a história,
revelada por meio de ações tendenciosas a entrada dos forasteiros e suas
expressões simplesmente resultantes da engenharia física; pressões
desnacionalizantes, politicamente antibrasileiras, antinacional,
internacionalização natural de um simples progressismo e liberalismo de autores
nacionais citados (como Tavares Bastos), cujas suas ideias partiram de fora
para dentro do Brasil. Assim vejo nitidamente que Amazônia e será sempre esse bem
comum, e como seria ótimo se voltássemos nossos olhares socialmente falando,
para a cultura do ser, e do cuida. Tudo seria bem mais feliz a ponto de não nos
preocupamos com apenas as engenharias e sim com os grandes benefícios, mas e
importe para e rever os futuros e grandes problemas atuais que isso emergiu para
todos e principalmente para aqueles povos indígenas.
Diante das interpretações, mas modernas dos
grandes e vastos processos de socialização e bom revelar o poder dos
comportamentos da aprendizagem, de acordo com o modo de se aprende. Ele decide
que a socialização vem integra em representação das culturas. Como notamos na
nossa Amazônia é uma coisa individualmente essencial para o homem brasileiro de
sempre, incluso do visivelmente só do hoje, como um tipo de homem vivente e
convivente com tempos e em tempos e em termos nacionais e transcendentais de
vivencia e de convivência. Entre estas interpretações temos em primeiro lugar
aquelas da originalidade sociocultural esta constituída por o sistema de
realizações do organismo dos impedimentos que os infligisses necessidades do
homem enquanto aja um sistema social. São muitos os espaços rurais que pedem
antes soluções urbanas, de relações de grupos sociais com a natureza, do que
as, por um lado, somente rurais ou por outro lado, apenas urbanas. Com terras,
agua, paisagem e o que muitos chamam de equilíbrio ecológico, também pessoas
que se ocupam com os problemas estruturais, se dirige com relação as analises
dos processos de socialização, sobre tudo, o interno da família chamada
interiorização dos valores e das normas dos grupos. Graças aos homens de grande
concentração, além da cientifica, humanística, político no mais alto sentido,
aperfeiçoados os condutores das três grandes engelharias.
Agora fica bem clara as normas de
comportamentos dos primeiros colonizadores e dos primeiros povos os indígenas
daquela região, o homem como ser racional e ao mesmo tempo um ser comunitário,
contudo o lucro da riqueza fala mais alto e como isso quase que mal
interprestado socialmente na pratica e na fala, a intercidade dos modelos e as
normas de comportamento vem seguidas por meio da decidida relação com as
variáveis necessidades, firmes e valores, que as possibilitam distinguir, entre
as diversas normas e costumes e os hábitos sociais. E assim os costumes
compreendem as normas reguladoras e vai ao encontro da sociedade, a ponto de se
envolverem entre a estrutura sociocultural que transmite as normas de
comportamento e ai aparece em bem nítido as associações econômicas, politicas e
sociais. Os grandes investimentos e grandes evoluções sociais partem
de uma boa administração social, e necessária uma filosofia regente, que rege e
faça os homens pensarem e usarem seus próprios pensamentos, a racionalidade do
ser e mais do que apenas fazer acontecer e sim ver como e necessário a cada dia
um funcionamento correspondente que conduza as particularidades. Se existe
criticas é porque existe primeiramente um olha panorâmico, de uma procura
constante por uma igualdade, por um planejamento bom de vida, aonde não exista
menores ou maiores, e sim pessoas, sejas elas as principais autoras de seus
projetos, seja qual etnia da origem família, cada um tem vez e voz.
Referencia
FREYRE, Gilberto; Homens,
engenharias e rumos sociais: Em torno do desafio das selvas
brasileiras ás três engenharias, Record:
Rio de Janeiro, 1987, pag 110-139.
DIONIZIO, Claudio; Para
comprenderel mundo: apuntes de sociologia. 2016
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