Denisson dos Santos*
A síntese que hei de produzir
tem como base a dissertação de mestrado do professor, que tem como tema
“Negrofobia e Negrofilia no Brasil“, onde irá acenar a validade e a
relatividade da teoria da democracia social e racial fazendo assim valer a
temática. O tema também vem dizer como se deu esse processo de integração do
negro em terras brasileiras (e também como se deu a sua socialização com os
nativos), onde o afrodescendente tinha a sua dignidade humana defasada por
causa do preconceito dos Lusitanos que se impregna aos nativos, preconceito
esse pelo qual os negros tinham somente direito a servir aos seus senhores, ou
seja, não tinham direito a opinião no que se referia a seu respeito e em demais
assuntos, sendo assim ele tinham uma trilogia na relação enquanto processo de
integração, onde as obras freyrianas vai apresentar uma melhor explicação da
relatividade de sua teoria da democracia racial, essas trilogia citada dizia
respeito entre a “Casa Grande &Senzala”, “Sobrados e Mucambos”, e Ordem e
Progresso”, mas existe outra vertente que diz respeito ao tempo, tempo este,
que irá demonstrar a relação do negro ao longo da histária do Brasil.
No Capitulo I, vai tratar da
relação do negro no mundo do português e no mundo que o português criou que
dirá das terras brasileiras onde era ‘um mundo’ chamado a explorar e a dar-se a
conhecer, também o autor retratara sobre quais eram a relação entre o português
e o nativo ele cita primeiramente sobre a situação histórica da época, onde o
mundo lusitano, ou seja, português já era culturalmente miscigenado na questão
religiosa e logo após étnica, dai se dá razão a expansão portuguesa que foi
diferentemente da colonização feita por outros povos europeus. Depois o autor
cita uma obra literária de Gilberto Freyre, onde ele desenvolve um argumento
sobre “O mundo que o português criou”.
Ele dirá que no Brasil havia dois tipos de colonizadores, que eram os que se
agrupavam num núcleo familiar, ou seja, os que só queriam morar, e os
degredados que eram os exilados nas terras brasileiras por causa do respeito ao
império português.
Dá-se dai a razão da geração do
povo brasileiro, causa primeira a relação das índias com aqueles portugueses
que ali estavam exilados cumprindo ordens do imperador, império esse que também
dirá respeito a força-trabalho nativa, que os portugueses além apossarem-se das
terras brasileiras eles também digamos que ‘escravizaram’ os residentes, onde
em primeiro instante os nativos deram conta do trabalho servil justamente por
conhecer o espaço habitado. Freyre dirá que o grande exterminador dos índios
foi o açúcar, onde os índios não eram aptos do serviço sedentário da lavoura da
cana-de-açúcar.
Outro ponto importante é a
indiofilía que era aderência da índia para com os portugueses, onde ela
desejava ter filhos para que eles pertencessem da raça superior, então esse
fato faz com que fossem abertas estradas para a importação de africanos, essa
transição deu-se também pela diminuição do contingente nativo, que foi a justa
falta de índios machos, onde cansados dos trabalhos fugiam para a mata deixando
a casa e a família, sendo assim se deu uma aumento quantitativo na mortalidade
infantil.
Continuando, o autor trata da
relação dos portugueses com os escravos africanos, ou seja, a quais fins
explicaria a vinda dos negros para o Brasil, como vimos a cima não havia traços
afetivos nem muito menos espirito de caridade nos portugueses, a vinda dos
negros fora justamente para fins econômicos, por exemplo a cana-de-açúcar,
café, pau-brasil entre outros, já que os nativos os tenham abandonado.
Ainda na terceira parte do
primeiro capitulo, fora desenvolvido o texto que diz respeito a relação entre
os portugueses e os “outros” europeus.
O capitulo II, para expor os
fatos históricos da historia do Brasil, onde frisa bem a relação do negro
escravo na sociedade patriarcal rural e semi-rural brasileira, como for dito
anteriormente relações não se era comum no contexto o qual estamos, mas ao
passar do anos os negros passa a ter algo fora do padrão, ou seja, senhores
possuía escravas teria sexo com as mesmas já que elas existia nesse momento
como objeto do senhor do engenho.
A parte histórica brasileira
que relata a ‘construção’ do brasil que temos hoje, tenta ser apagado, mas se
deu com a árdua jornada de trabalhos
dos portugueses para com os negros, sendo assim a escravidão serviu como
suporte para a colonização do Brasil.
O escravo negro na vida sexual
e da família do brasileiro
O negro escravo de rua e o ganho
na vida do brasileiro, aqui fica explicito que nos parece até estanho, pois
anteriormente os escravos eram somente para os trabalhos na lavoura e os
serviços domésticos, mas chegou certo ponto, que os senhores do engenho
passavam a deixar os escravos trabalhar fora da fazenda, mas se tratava um
trabalho externo com segundas intenções, onde o escravo trabalha para que os
recursos econômicos obtidos deveriam ser divididos com o senhor livre.
Chega a tal ponto na
historicidade brasileira que o uso do escravo nas fazendas não parecia, mas tão
necessária, com isso deu-se o declínio do sistema escravocrata no país. Daqui a
diante o autor do trabalho acadêmico desenvolve sobre a relação dos escravos na
sociedade até então ‘estranha’, ou seja, antes de tal acontecimento eles viviam
de certa forma restrita. A assunção do negro como homem livre se deu logo após
a chamada assunção do negro como homem livre, assim eles tornaram-se livres em
todos os aspectos formando assim uma geração de mestiços, ou seja, a mistura de
negros com os de outras etnias, tornando um país de todos os povos, raças,
culturas, religiões etc.
Outro ponto de extrema
importância é a negrofobia e negrofilia no Brasil miscigenado, ou seja, o
processo dado à socialização do negro liberto na sociedade brasileira, esse
processo não fora tão fácil como pensamos, pois a maioria da sociedade da época
era formada a por europeus e mestiços, no entanto a aceitação do negro fora um
pouco dificultoso, pois não se era muito comum conviver com o negro e a sua prole.
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